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Setor da construção civil importa aço da Turquia para fugir dos altos preços nacionais

Com a escassez do aço no Brasil, o mercado da construção civil tem passado muita dificuldade. A Cooperativa do setor em Santa Catarina – Coopercon SC, anunciou um importante feito ao ser aprovada e credenciada por uma indústria da Turquia, de onde importou um navio inteiro do material.

Entre as 16 cooperativas existentes no Brasil, a catarinense foi a única a conseguir realizar a negociação. Em setembro, um novo navio trará um segundo lote de vergalhões de aço para suprir a falta do insumo.

O presidente da Coopercon SC, José Sylvio Ghisi, que também preside do Sinduscon em Tubarão, explica que o aço – chegou na última terça-feira, 06, e foi descarregado no porto de São Francisco do Sul.

“Agora, ele está sendo encaminhado para oito estados brasileiros – entre eles, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Tocantins”, ressalta.

Como a saída foi a importação, a Coopercon SC também segue batalhando desde setembro de 2020 para que o Ministério da Economia conceda a isenção do imposto sobre o Aço CA-50 NCMs 7214.2000 e 7213.1000 – quando importado. A alíquota representa 12% de impostos cobrados na importação do vergalhão.

Devido essa alíquota ser uma proteção da indústria nacional, esta explícito que neste cenário de falta de capacidade das indústrias nacionais atenderem a demanda do setor da construção civil, não há motivos ou argumentos do Governo para manter essa alíquota do imposto de importação sobre o vergalhão. As operações que estão sendo realizadas são apenas para regular o abastecimento do setor, que corre sérios riscos de paralisação de obras, redução do ritmo de produção e demissão de funcionários por conta da falta do insumos.

Com a isenção do imposto de importação sobre o Aço, o custo final do produto importado ficará mais atrativo para as construtoras que são os consumidores finais.

“Com isso, poderemos agilizar o fechamento de novos lotes e garantir maior agilidade na entrega dos pedidos. Sabemos que é isso que o mercado hoje precisa, agilidade na chegada de Aço, com menor custo para favorecer a aceleração de nossa economia”, finaliza José Sylvio Ghisi.


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